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DE CORAÇÃO; EDUARDO CORDEIRO





quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Um Beijo

Vi por esses dias dois fatos que espantosamente deixou-me constrangido e sem palavras, a ponto de revoltar-me e manifestar minha indignação.


Um dos fatos já havia visto em filmes, em cartazes, em revistas, já até ouvira por boca de terceiros, mas nunca o tinha visto ao vivo, o fato foi o seguinte, eram dois homens se beijando, mas não era um beijo de amigos, muito menos um beijo de pai e filho, realmente não o era, o que era então, realmente era um beijo, um beijo de amantes, chegava a ser possível perceber o calor e a atração entre os dois.



Pois bem, o outro fato não é muito diferente deste primeiro relatado, na verdade era o mesmo beijo, mas agora, o beijo estava em bocas diferentes, o beijo era protagonizados por um casal, isso mesmo, um homem e uma mulher, mas da mesma forma que o primeiro era possível perceber o calor e a atração entre os dois amantes, como em uma relação simbiótica.



Toda a minha indignação e constrangimento não são contra a homossexualidade, também não são contra a heterossexualidade, ou contra o beijo, muito menos contra o calor e a atração, minha indignação e constrangimento vem se manifestar, por que parece que todas estas coisas estão contra a moral, contra a ética, contra o respeito e os bons costumes.



Beijar é um ato de intimidade, logo devemos guarda-lo para quando estivermos junto de quem gostamos, lembrando que tudo tem sua hora e lugar. Intimidade é coisa pra casa, para lugares reservados e especiais, que tenham um significado importante. Intimidade tem sinônimo de aconchego, de conforto, de silencio, de respeito, de ética e por fim de moral.